nada e ninguém

«Sobretudo, deve ser denunciada a superstição dos lógicos, que pensam haver um sujeito para o verbo pensar na expressão eu penso­­­­­­­­, quando na verdade o sujeito não passa de uma simples ilusão gramatical. Necessário ainda acabar com os niveladores, construtores de igualitarismo democrático destinado a realizar a felicidade do rebanho, de um bem-estar, de uma facilidade e comodidade de vida para todos, que é a maneira mais expedita de reduzir o homem à mediocridade dos seus desejos, ao tamanho comum, à estatura de nada e ninguém»

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso que escreves são palavras? Não vives senão em varandas voltadas para janelas, com vista para o ontem, que te remete para o interior de ti mesmo , do qual foges quando te levantas e para o qual regressas quando te cansas. Não senhor, não são lençóis de linho branco, são metros e metros de arame farpado, que me esventram o pensamento já de si descompensado. Caminharei a teu lado? talvez não hoje, fala-me de ti desgraçado.